quinta-feira, agosto 25, 2011

A festa

(Para Jorge Luis Borges, que faria 112 anos ontem).

E na festa de ontem: o tempo flertou com a toada. O mistério se envolveu com o nada. O amor se enroscou com o caminho. A valsa se engraçou com o vinho. E a noite, sempre oferecida, se deitou com todos os convivas. Linda, negra e muito bem vestida: luas e estrelas em tramas tecidas. Lá pelas tantas, veio a madrugada. E foi então que não faltou mais nada. Mas a quem interessar ainda possa: a brisa estava o fino da bossa! Por fim chegou o raio de sol. Sozinho... Só pra dourar a memória dessa história.

2 comentários:

Anônimo disse...

Que lindo! Confesso que não entendo muito de versos, mas que fazem bem aos olhos e a alma, fazem sim.
Fiquei com dó do raio de sol sozinho rsrsrsrs

Beijinhus
BabihGois
http://babihgois.blogspot.com

poesia potiguar disse...

Babih, querida!

Não precisa ter dó do sol. Sua presença teve um motivo nobre na "Festa": dourar a memória da história. Não é pra qualquer um, né?

Beijos! :)