terça-feira, abril 26, 2011

Tecendo girassóis



A professora e contadora de histórias pernambucana Renata de Holanda publicou ontem a primeira parte da entrevista que fez comigo para o seu blog Tecer Girassóis, que é um espaço para a divulgação de autores, livros, editoras, histórias e demais assuntos relacionados à literatura. A segunda parte do bate-papo será divulgada hoje, a qualquer momento. Convido a todos para tecer girassóis junto comigo! E a Renata ainda promete uma surpresa para quem postar um comentário lá na entrevista!! Como diria o Chico: "O que será que será/ que andam sussurrando em versos e trovas?" Para acessar o blog e ler a primeira parte da entrevista, já disponível, é só clicar aqui.

Nessa primeira parte do papo, falei sobre influências literárias e processo criativo. Na segunda metade da conversa, discorri sobre a importância das ilustrações nos livros infantis, conto como surgiu meu livro Quem tem medo de papangu?, falo sobre preferências literárias, meus novos projetos de trabalho e ainda me atrevo(!) a dar dicas para quem deseja escrever profissionalmente.

Renata é um graça de menina, muito empenhada em fazer dos livros um instrumento de trabalho e de prazer não só para a sua vida, mas para o máximo de pessoas possível. É uma andorinha fazendo um verão eterno e repleto de girassóis. Adorei cruzar com ela nessa vereda virtual e espero conhecê-la pessoalmente quando voltar a visitar Recife :)

segunda-feira, abril 25, 2011

Minhas "Veias em versos"



Há uns quatro anos, a TV UNISA, transmitida pelo Canal Universitário, levou ao ar o projeto Poema de cada dia, apresentado pelo professor Leo Ricino. O objetivo era oferecer ao público um vasto repertório poético, tanto de autores consagrados quanto de poetas ainda não publicados (categoria em que estou incluída uma vez que, à exceção de dois de meus poemas, presentes na coletânea São Paulo minha cidade.Com - Mais de mil memórias, os demais só circulam via internet).

Leo escolheu uns três poemas meus para ler no projeto da TV Unisa, dentre eles, o "Veias em versos", que agora está no You Tube. Escrevi esse poema há uns 15 anos, enquanto ouvia Moonlight Sonata, de Beethoven.

segunda-feira, abril 18, 2011

Papangu, Sherazade & Cia



Gente, e não é que precisei encarnar a Sherazade no último sábado à tarde? No evento do Colégio São Domingos coube a mim papear sobre o livro Quem tem medo de papangu? com os pequenos da Educação Infantil. Precisei adaptar o bate-papo, que eu tinha programado para crianças entre 8 e 10 anos, para a molecadinha menor, com idade entre 2 e 6 anos.



Para isso, levei apetrechos típicos do protagonista do livro, tais como máscara rústica confeccionada com pacote, guarda-chuva, saco de lixo, penico, balas, pirulitos, barra de goiabada e um cinto que fazia às vezes de chicote. Eu nunca tinha feito coisa parecida, mas valeu a pena. Penso que com crianças tão pequenas, simplesmente não dá pra sentar lá e ficar falando sem nenhum artefato lúdico. Então, invoquei a Sherazade que habita em mim e mandei ver na contação de história.





Mas preciso confessar que tive a ajuda preciosíssima do garoto mais esperto, inteligente e articulado que conheci na vida. Trata-se de Fabrízio, o mais "velho" do grupo. Do alto dos seus 7 anos, banguela e charmoso até a medula, o susperstar já não fazia parte da turma da Educação Infantil. Mesmo assim, quis conferir a história do papangu.



Tão logo comecei a contação, Fabrízio assumiu o papel de assistente de direção, ator e coautor, chegando ao ponto de responder uma de minhas perguntas em versos!!! No final de tudo, me pegou pela mãos e me levou até o laboratório de biologia, de modo que eu visse um lagarto mortinho da silva, devidamente embebido em formol mas que, segundo ele, era "igualzinho" ao lagarto/calango ilustrado na página 9 do Quem tem medo de papangu?.Um programa, enfim, irresistível.

Além de roubar a cena, Fabrízio conquistou meu coração para sempre (meu bem meu "Maurício", o maridão que estava lá fotografando tudo, sabe que é definitivo: Fabrízio é inesquecível e ponto final).



Os pais se divertiram, as crianças também e eu, claro, mais ainda. Depois dessa, estou pensando seriamente em fazer um curso de contaçao de histórias. Penso que quem escreve livros infantis tem de estar preparado para dialogar com os pequenos da melhor forma possível. Por isso mesmo, no que depender de mim, meus dias de Dona Benta e de Sherazade estão só começando :P



E lá pelas tantas, abri para perguntas e essa coisa fofa aí de cima, vestido com a fantasia do cowboy Wood, do filme Toy Story, saiu com essa: "Eu queria saber quando é que o papangu vem pra São Paulo?" Não é fofo?



Já essa princesa da foto acima é a Laís, ou Lalá. Quando perguntei às crianças quem pensava em escrever um livro um dia, várias ergueram as mãos. Então questionei sobre o quê desejariam escrever. Fabrízio disse que escreveria sobre trens. "Wood" respondeu que preferia escrever sobre aviões. E quando perguntei à Lala sobre o que ela escreveria a pequenina respondeu: "Ih... Esqueci...". Não importa, não é? O que não falta a ela é tempo para pensar num tema :)

E falando em tempo: hoje, aniversário de Monteiro Lobato, é o Dia Nacional do Livro Infantil. Que tal você aproveitar e comemorar a data contando uma história bem legal para as crianças que convivem com você? Fica a dica!

quinta-feira, abril 14, 2011

Papangu no Colégio São Domingos


(As irmãs e o Livro, do iraniano Iman Maleki, Teerã, Irã, 1976).

Neste sábado, dia 16 de abril, às 14h30, participarei de um bate-papo sobre o meu livro Quem tem medo de papangu? com a criançada do Colégio São Domingos, na Rua Monte Alegre, 1083, Perdizes. O encontro faz parte do evento LER – Leitura, Emoções Raras, que acontece das 12 às 18h, com entrada franca. Se você tem filhos, sobrinhos, netos, afilhados ou enteados apareça lá com as crianças! Será uma tarde inesquecível e repleta de atividades relacionas à leitura, à arte, à fantasia.

Vai ter feira de livros (com ótimos descontos!), cineclube e cineclubinho, oficinas com autores de livros infantojuvenis, apresentações musicais, saraus, contações de histórias, performances, leituras dramáticas, exposições e ensaios de professores e alunos, ensaios fotográficos, mediação de leituras feita pelo projeto Interagir e oficina de restauro de livros.

Fala sério, não está imperdível essa programação?

Ah, mais uma coisa: o que é essa pintura escolhida pelo pessoal do colégio para ilustrar o cartaz do evento????? Bom gosto chegou aí e parou, não é? Fiquei com-ple-ta-men-te apaixonada!

Espero você no sábado! Até lá!