domingo, outubro 16, 2011

Baianidade nas bancas



Na edição deste mês, a revista Conhecimento Prático Literatura, da editora Escala Educacional, traz análise do meu poema Baianidade Grega, assinada pelo professor Leo Ricino. Em nove páginas, o professor não só analisa o poema como chama a atenção dos leitores para a ótima safra de autores contemporâneos. Dentre eles: Adriana Lisboa, Andrea del Fuego, Claudia Lage e Vário Do Andaraí (para ficar só nos nacionais). Fiquei feliz da vida por estar em tão boa companhia! :)

Infelizmente, o site da revista não disponibiliza a leitura de todos os textos durante o mês da edição. O jeito é correr às bancas de jornal e procurar um exemplar. E vale a pena! A revista está muito bonita e com temas ótimos que auxiliam, sobretudo, o trabalho dos professores de português e literatura em sala de aula.

Em tempo: o site da revista disponibiliza todos os textos do competente professor Leo Ricino, publicados nas edições passadas. É só escrever o nome dele na busca. Fica a dica!

2 comentários:

Maria disse...

Olá, tomei conhecimento do seu trabalho através do artigo na revista Literatura nº 38. Imediatamente,percebi a homenagem que você presta às mulheres da nossa gente, que também ocupam um lugar mítico na história da humanidade. Somente no parágrafo "UM PARÊNTESE:UTOPIA X UFANIA = TELÚRICO", foi possível identificar os valores que julguei merecerem um plano privilegiado de interpretação. Confesso, que achei a análise do Professor Rícino muito eurocêntríca.
Essa tímida percepção de leitora incipiente, aproxima-se da sua intenção criadora? Estou cometendo injustiça com o crítico?
É muito gratificante refletir, e poder espurgar do pensamento o que incomoda.
Sou-lhe grata por essa oportunidade.

Até mais!

Maria da Conceição

poesia potiguar disse...

Oi, Maria!

Obrigada pelo comentário e pela visita aqui no blog! É curioso observar o modo como o poema é recebido e assimilado pelos leitores.
Percebo que você privilegiaria uma abordagem mais voltada às questões da brasilidade, sem dúvida evocadas pela figura feminina do poema. Ela estaria corretíssima. Como também está correta (penso) análises que dialogam de forma mais ampla com o feminino universal(europeu, por que não?), até pelo título do poema, que mistura Bahia e Grécia.
O bom mesmo é a diversidade de interpretações e de sentimentos que cada texto pode inspirar nas pessoas, não é? O próprio professor Ricino discorre sobre isso no comentário final da análise publicada pela revista, quando diz: "Essa é uma interpretação dentre tantas que cada leitor poderá fazer (...)".
Assi, não acho que você está comentendo injustiça com o crítico. Está apenas manifestando seu ponto de vista.
Adorei conhecê-lo!

Abraços!