Nem meu coração-sertão
Pode aplacar esse Inverno
Esse frio, essa dormência...
Cor cinza
(como sentença)
De um Junho nada febril...
Falta calor, falta chama
E aqui meu corpo reclama
Por primaveras gentis...
Lá fora: escasseiam flores
No meu peito: mais amores
Só me resta poetar...
E assim aqueço meus dias
Tão cheios de nostalgias
Sem sóis e, pior: sem mar!
Então faço das lembranças
Lareiras de esperanças
Verso e prosa a crepitar
E nesse chalé-lirismo
A inspiração me acalenta
Musa que, enfim, me alimenta
Posso, de novo, sonhar...
Goimar Dantas
São Paulo
27-06-08
E por falar em inspiração e lareira...
2 comentários:
Que frio cruel que atormenta a vida de uma mulher dos trópicos.
Que o inverno lhe seja breve...
Ah... vinho, lareira e um pouco de lã para agasalhar ainda mais a inspiração!
bjs
lã, lã e mais lã...
além, é claro, daquela manta de Machu Picchu... (sem a qual eu teria congelado na última aula... heheheheh)
beijos!
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