O cheiro de terra molhada
traz à tona a poesia.
Ela penetra pela janela,
invade o quarto,
toma meu corpo de assalto
e aguça meus cinco sentidos.
Recebo, então, o chamado:
“- Vai. Escreve. Põe no papel os versos ditados por teu coração”.
Obedeço.
Submissa.
Feliz.
Grávida de palavras.
Assim nasce o poema.
Filho adorado da chuva
e do sopro criador
que ela lança sobre mim.
Goimar Dantas
Arthur Nogueira 02/04/2005
3 comentários:
É surpreendente a facilidade com que você transforma os sentimentos em palavras. Ai, que inveja (boa)!!! Sou sua fã, fia.
Eu assino sob o que a Adriana disse! Que inveja, menina, boa inveja, mas inveja. Quisera eu conseguir colocar no papel todos os sentimentos que me acodem, mas colocar com essa beleza poética que você consegue dar, Gói. Super hiper parabéns e obrigado por essas verdadeiras jóias que você nos passa. Colheres de chá gratuitas. Deleite e prazer para amantes das letras, como eu, como você mesma.
O comentário do anônimo acima, das 5:16 AM é meu, Prof. Leo Ricino, vice-diretor da Faculdade de Letras da Unisa
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