(para Yuri Dantas Pedro)
No mês de junho chegará meu filho,
já demonstrando ser fã da alegria,
pois nascerá em tempo de festas,
quermesses, doces e muita folia.
Quero ensinar-lhe a absorver encantos,
a ser artista nesse picadeiro,
a ser na vida um grande equilibrista
e trapezista de sonhos, desejos.
Vou ser a mãe que vai contar histórias
e transmitir-lhe doses de magia,
vou acalmar seu choro com a música
e vou niná-lo com a poesia.
Quero mostrar-lhe o fascínio de tudo,
desde a chuvinha à grande queda d’água
e assim torná-lo defensor da Terra,
um lutador em meio às enxurradas.
Já bem pequeno vai ganhar mil livros,
para entender melhor a realidade,
(mesmo que seja por meio de fábulas,
que com doçuras lhe dirão verdades).
Conversaremos muito sobre a vida
e a importância do termo “vontade”.
Minha missão é transmitir a ele que:
dos grandes sonhos fez-se a humanidade.
Vamos brincar durante todo o tempo,
mesmo já estando longe da infância.
Quero alertá-lo que uma alma alegre,
conserva o espírito cheio de esperança.
Que seja cheio de simplicidade.
Carregue a eterna sede do saber.
Possua a força e a vitalidade
para lutar em cada amanhecer.
Goimar Dantas
20/12/95
20/12/95
Um comentário:
Maravilha de poema! Maravilha de mãe, de esposa, de ilustração! Tenho de mudar meu discurso: você não é o agora, você já era ótima poetisa há 12 anos! E que sensibilidade feminina! A mãe que seria externa já o era internamente!
Poema comovente, como todos os outros que já que li de sua lavra! Sempre a poetisa, a poetisa brasileira do momento.
A d o r e i, como sempre.
Prof. Leo Ricino
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