segunda-feira, maio 19, 2008

À sombra da mangueira





(Para Zélia Gattai, a quem interpretei, aos 16 anos, no teatro da escola, na peça “Anarquistas Graças a Deus”)


Zélia, a eterna namorada
A companheira de lutas
Que lia os originais...
A musa, a mãe, a autora
A crítica, a revisora
Das palavras, criadora
Menininha dos Gattai!

Amante de Jorge, amado!
Anarquista e anjo alado
Que descansa, agora, em paz!
Sob a sombra da mangueira
Na morada derradeira
Ao lado de quem quis mais...

Goimar Dantas
São Paulo
19-05-08

4 comentários:

Andréa disse...

Ai, que lindo, Goimar. E que casal, nao?!

poesia potiguar disse...

Oi, Andréa!

Eu tenho paixão pelos dois. Tive a oportunidade de falar com eles, certa vez, num evento de literatura, em 1997. Ele já estava bem doente, quase surdo de um ouvido... Tudo o que eu dizia para os dois, a Zélia repetia mais alto, ao pé do ouvido dele... O tempo todo ela segurava a mão do Jorge, com enorme carinho...Fico emocionada só de lembrar...

beijos!

Anônimo disse...

Estava procurando uma foto de Zélia para colocar no meu blog na Frase do Dia e vim parar aqui...Poesia Potiguar. Um blog lindo de viver!
Adorei! Também sou potiguar, também tenho blog e também adoro poesias, mas sou apenas uma amadora.
Me visite: www.aflordaterra.blogspot.com
www.janelasdemim.blogspot.com

Parabéns pelo blog.
Anna Jailma

Fabricio Franklin disse...

Saudades de vc... Gattai!!!

Anarquista graças à Gattai!!!