quarta-feira, junho 17, 2009

Pedrinho


Yuri, que faz treze anos hoje, bancando o bad boy, em Salvador.

Meu filho Yuri Dantas Pedro está fazendo treze anos hoje. Um príncipe que vem da dinastia dos Pedros. Seu pai é Maurício Pedro. Seu avô paterno, José Pedro. Seu avô materno: Pedro Dantas. Seu bisavô paterno: Pedro. Já o bisavô materno... Ora...Também se chamava Pedro.

É oficialmente um adolescente, mas, para ele, isso não faz muita diferença. Ao mesmo tempo em que já teve pilhas de namoradas e anda esbanjando as rebeldias da idade, continua brincando de espadinha, todos os dias, com a molecada do prédio. Grita, corre, sobe em tudo, pensa que é o Batman. Nessas horas, acredita piamente que é herói, defensor do universo, Harry Potter capaz de derrotar o bruxo Valdemor. Só falta quebrar os móveis da nossa casa quando brinca de lutinha com a irmã. É muito grande, forte, faixa verde em karatê, mas continua não tendo dimensão de que seus chutes podem derrubar coisas e machucar pessoas. Detesta estudar, mas ama a escola porque é lá que encontra um monte de amigos.

Adora festas, gosta de nadar, de viajar, de andar de skate, de dormir tarde e acordar cedo. Ama comer besteiras e perde a cabeça quando tem de dividir doces com alguém. Só assim seu egoísmo dá mostras. No mais, é um mão aberta. Adora doar roupas, livros, material escolar, móveis, bicicleta, qualquer coisa. É apaixonado por crianças pequenas e pode passar horas cuidando e brincando com elas.

É um músico promissor. Louco por rock e pop, toca bateria muito bem. Entretanto, está odiando ir às aulas ultimamente porque chegou a fase de aprender samba e pagode. O professor, com razão, quer que ele conheça um pouco de todos os ritmos, mas Yuri se recusa. Diz que “Pagode, não, pelamordedeus!!!!” É um sonhador, acima de qualquer coisa. É também carinhoso, brincalhão, sedutor, inteligente, ótimo contador de histórias e piadas.

Criativo até a medula, produz textos divinos, mas morre de preguiça de escrever. Também se recusa a aceitar a existência de acentos e vírgulas, para meu total desespero.

A música que postei no vídeo abaixo resume o seu perfil durante toda a infância. A mesma que ele insiste em prolongar. Quando a ouvi pela primeira vez, há anos, enchi os olhos d’água. Estavam, afinal, descrevendo o meu filho.

2 comentários:

Zilmara Dahn disse...

Parabéns meu sobrinho...que vc esteja sempre com o pé no imaginário como eu e sua mãe. Esse é o melhor presente que vc pode ter recebido. A tia vai ter sempre uma história de cemitério, fantasma e pirata Shangrilá pra contar. É só pedir.

Conte com a tia sempre, mais ainda se vier... noites traiçoeiras!!kkkkk


te amoooooooooooooooooo

Cássia disse...

Goi,
ele tá um piazão (amo esse termo usado aqui no PR) TDB!
É um encanto seu moleque. Mande mil beijos meus para ele.