quarta-feira, maio 19, 2010
Balada para uma lembrança de infância
Dias desses, recebi um afago do passado.
E ao passar as mãos em meu rosto
aquele tempo teve o poder de me fazer rever
em meu coração uma antiga linha de expressão:
marca de um caminho,
antigo pergaminho
cujo texto um dia decifrei.
Delicada ruga adquirida da lembrança
de uma velha paixão de infância
que o peito cicatrizou.
E se o grande “poetinha” comigo estivesse
talvez olhasse aquela linha e dissesse:
“Foi eterna enquanto durou”.
Goimar Dantas
São Paulo
01/04/2010
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6 comentários:
lindo!!!
bjo
Muito obrigada, Edson!
abraços pra você!
oi minha vizinha poetisa vc errou o meu nome!kkk...agora vc poderia postar mais um poema em seu blog para ficar tudo certo.
bj
Deus do céu, eu escrevi Edson??????!!!!
Não sei de onde tirei esse nome, que mico!
Mil desculpas, Emerson! Prometo ser menos avoada da próxima vez,ok?
beijão!
Nossa, a moça depois de percorrer os caminhos áridos e necessários das biografias resolveu abrir as comportas e nos enchurrar de lirismo. Seu tweet sobre a saudade é maravilhoso. Só quem te segue é que sabe.
Beijos.
Oi, Júbilo!
Quanta delicadeza, obrigada!
Queria que soubesse que recados como o seu me incentivam ainda mais a escrever e a compartilhar tanto minha saudade quanto minha poesia.
beijos pra você, querido!
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