quinta-feira, novembro 25, 2010

Quem tem medo de papangu?



Meu primeiro livro com temática voltada para o público infantil chegou da gráfica ontem (clique na imagem da capa e da contracapa para ver melhor). Um sonho que se realiza. Um desejo profundo transformado em palavras, versos, imagens... Cores que explodem em páginas que são como pirotecnia de magia.

Ao recebê-lo, pedi que beliscassem meu corpo, minha alma. Por vezes, parece que acordei mas, ainda assim, custo a acreditar que a história iniciada no sertão da minha infância - quando descobri que meu avô era um papangu! - agora poderá povoar a imaginação de tantas outras crianças.



Nesta foto, ao lado de minha vó Maria, vemos meu saudoso e querido avô Pedro Horácio, que, nos carnavais do sertão, se transformava em papangu.

A verdade é que o livro transcendeu minhas expectativas e se tornou uma obra de arte. Tudo graças às belíssimas ilustrações da artista Cláudia Cascarelli, e também à condução competente do editor Amir Piedade, aliado a toda equipe da Cortez Editora.

Esse post é, também, uma forma de agradecer a todos os que acreditaram nessa deliciosa aventura. A começar por Alessandra Pires, amiga de muitos anos que se tornou agente literária e parceira essencial nessa estrada que exige tanta luta, persistência e teimosia. No fundo, sonho e suor lembram o maravilhoso repicar de sinos, singulares instrumentos que só produzem música por meio da força de quem os toca.

Obrigada!

8 comentários:

Mara disse...

O livro está realmente lindo.
Coisa boa ver sonho realizado!
beijo

poesia potiguar disse...

Ai, menina... Sou muito suspeita, mas tá lindo mesmo, né? Puxa... Põe sonho realizado nisso!!!

Beijos, fulô!

Anônimo disse...

Era desejo meu ver sua descoberta de criança ser publicado pela Cortez uma editora tao proxima a mim.
Sucesso com seu livro que esta com uma capa linda.
Com muito prazer o colocarei em destaque em nossas lojas junto com os do mano Cortez.
O personagem papangu de uma outra forma esteve presente na minha infancia.
Minha mae quando nao estava gostando da minha presença ali por perto dela, sempre dizia sai dai seu papangu ou entao para sustar dizia o papangu vai te pegar apesar do medo de papangu
lembro que tinha vontade de ver um
to vendo agora.
São lindos seus avos e cá pra nos
carinhosamente seu avô tem mesmo pinta de papangu.

Um abraço
Dedé

poesia potiguar disse...

Querido Dedé, saudades de vocês todos aí (Natal/Potylivros/Currais Novos/Sítio Santa Rita)!

Obrigada pela força, pelo incentivo e carinho! Adorei saber de suas histórias com o papangu!! Sua mãe devia ser mesmo uma grande figura.
Agora, sobre o meu avô Pedro, você disse tudo: ontem mesmo, em conversa com minha irmã, eu diziamos o quanto ele tinha uma aparência caricata. O mais curioso é que ele me parecia um sujeito sério, caladão. Não dava muita ousadia pra nós (netos). Quase caí dura quando descobri que aquela figura quase sempre circunspecta era um brincante, um carnavelesco, um papangu que era, ao mesmo tempo, o terror e a alegria da molecada. Pode? Só mais velha é que eu soube o quanto ele era festeiro...

Beijos pra você Dedé!

Zilmara Dahn disse...

Sorte daqueles que tem um parente para se orgulhar.

Sorte nossa.

Sorte sua por poder contar essa istória.


Sorte minha pelos parentes que tenho para me orgulhar.

Orgulho de vcs!


Zill

poesia potiguar disse...

Sorte minha por ter uma irmã como você, jujuba pepper!

Love you.

Anônimo disse...

Parabéns !

WF

poesia potiguar disse...

Muito obrigada W.F!