quinta-feira, setembro 10, 2009

Invenção poética



“Nesse ponto, descobrem-se as distâncias que separam o registro histórico da invenção poética: o primeiro fixa determinadas verdades que servem à explicação dos fatos; a segunda, porém, anima essas verdades de uma força emocional que não apenas comunica fatos, mas obriga o leitor a participar intensamente deles, arrastado no seu mecanismo de símbolos, com as mais inesperadas repercussões”.

Trecho do texto introdutório do livro Romanceiro da Inconfidência, Coleção Folha Grandes Escritores Brasileiros,2008, que, por sua vez, reproduz a Conferência proferida na Casa dos Contos, em Ouro Preto, por Cecília Meireles, no 1 Festival de Ouro Preto, em 20 de abril de 1955.

Um comentário:

Anônimo disse...

É o famoso "passarinho"

Não é ?

E passarinho, céu adentro e alma afora, só faz bem, né ?