segunda-feira, março 10, 2008

Para o Einstein


Espera minuto eterno
o amante que nunca vem.
Invento nova poesia:
saudade que me convém.

Frações de segundos vagam
pra sempre querem enfeitar
a triste melancolia
que insiste em me atormentar.

Relógios seguem mostrando
as horas de afetação
que passam pela memória
atrás do minuto vão.

O amor transforma o meu tempo
deixando-o mais devagar.
Solidão, simples lamento
de quem só sabe esperar.
Goimar Dantas
Em algum dia de 1992

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